quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Vindimas

Teve lugar a 19 e 20SET mais uma edição das famigeradas vindimas lá de casa.

Este pautou-se por uma afluência mais reduzida de participantes do que é habitual, motivada principalmente pelas agendas demasiado preenchidas dos ilustres particpantes.

Ele era luas de mel no Funchal, concursos de pesca, campeonatos de futebol, sei lá... um infindável rol de compromissos.
Mas, como diz o meu pai e muito bem, quem não está, não faz falta! Seguindo este mote, realizou-se o evento com os ilustres convivas presentes que bem conta deram do recado.
Chegada a hora do almoço e já a vinha estava "descascada" e os frutos na tina, devidamente esmagados, para que o nectar começasse o seu processo de fermentação.
Este ano, até houve lugar à inovação tecnológica...Não é que o esmagador, até então provido de manivela para desempenho bem manual, vinha provido com um potente motor e correia de transmissão acoplada. Pena foi que esta ultima teimasse em não permanecer muito tempo no local apropriado. Resolvido o assunto, montou-se a manivela em jeito de "backup" e prosseguiu-se há maneira antiga.
Findo o evento propriamente dito, passou-se à fase do almoço para retemperar as forças dispendidas em tão estenuante prestação. Almoço bem regado e acompanhado de uma alegre boa disposição que se prolongou tarde dentro.

Já tarde e atendendo a solicitações permanentes dos mais novos para irmos à associação desportiva da terra para um torneio de ping pong, lá nos deslocamos enveredando por um caminho a penantes para desmoer o almoço.

Chegados ao destino e bebido o belo cafézinho, lá fui participar no torneio de ping pong com o mais novo. Nem 5 minutos depois, um pé em falso no chão deslizante, uma escorregadela e uma lesão na perna direita acabaram de imediato com o evento desportivo.

Lá vim de padiola para casa com uma rotura muscular. Valeu a minha avó, que face à distancia a calcorrear, optou por levar a viatura.

Manda a tradição destas vindimas que haja sempre uma baixa, normalmente é durante o evento propriamente dito, mas se não me falha a memória lembro-me de:
  • uma mão esfarrapada do meu pai, quando partiu umas garrafas que levava na mão: Hospital com ele e uma série de pontos para rematar;
  • Uma cabeça partida, do meu irmão, quando em desafio com o meu primo testavam o salto em altura dentro da garagem. Um galo e se não me engano, uns pontitos.
  • Uma golpada num dedo, do meu sogro, no primeiro ano em que participou. A maldita da tesoura não distingue os cachos dos dedos...
  • Um golpe numa mão, do meu tio, também com um problema com tesouras...
  • Uma queda pelas escadas abaixo, sem danos de maior, do meu pai, mas não deixou cair o que levava nas mãos...Pode-se dizer que desceu sentado toda a escadaria...
  • Houve outras, mas vou ter que consultar os memoriais...
Bom, este ano está feito. Para o ano deve haver mais...






segunda-feira, 7 de setembro de 2009

JUMA

Desde a passada 6ª feira, 4 de Setembro, que chegou o novo elemento canino lá de casa.
Este evento ficou a dever-se ao desaparecimento prematuro do Tito, que saiu um dia para comprar cigarros...

Consequência deste facto, o herdeiro mais velho passou estes últimos dias das férias a suplicar que queria um cão, grande de preferência. Eu sempre lhe dizia que pequeno é que era bom, porque se podia meter em qualquer lado e transportá-lo sem problemas. Lá o convenci (Acho eu).
A mãe, por seu lado, lá foi dizendo que um cão lá em casa só depois das férias.

Claro está que o mais novo, ouvindo o mais velho, acabou por se juntar ao irmão e passou a ser um coro a pedir um cão.

Lá chegou então o grande dia, e fomos ao canil buscar um(a), já previamente indiciado pela mãe. Sim, no canil municipal porque lá é que estão os cães que realmente precisam de um dono.

De pequenino, ao que parece só tem mesmo a idade, porque a ver pelo comprimento das patas saiu-nos assim que um cãozito para o grandote, mas, logo se vê. Tem um olhar meigo e engraçado, e os miudos adoram-na.
Claro que no primeiro dia que chegou a casa, qualquer buraco era bom para se esconder, e assim que se sentiu à solta, enfiou-se atrás de um vaso, em que só ficou com o rabo de fora. Agora já está mais confiante e já brinca com os miudos.
Na fase seguinte vem o trabalho... limpar, arranjar os estragos, decobrir as coisas que misteriosamente mudam de sitio e se transformam em destroços, etc, etc... mas vale a pena...;-)