quarta-feira, 11 de março de 2009

Celorico da Beira, Day 5

Pois é... O que é bom acaba depressa, e este foi o dia do regresso. Nesta manhã, além da habitual rotina matinal, foi necessário proceder a umas tarefas adicionais motivadas pela azáfama da viagem do regresso, mas também, e agora imaginem porquê, para recuperar os cabides da porta da cozinha, pois um deles tinha sido vitima de actos de vandalismo perpretados no dia anterior.
Mas como!!! estarão agora a perguntar... Eu passo a explicar. Todas os dias, ficava uma senhora, mais propriamente uma "Lady" a tomar conta do estabelecimento. O que nós não sabíamos, é que durante a nossa ausência, ela vestia a capa, e transformava-se em... «SuperLady». Pois, por que para se pendurar no saco do pão que estava pendurado na porta, e partir o cabide ela teve de trepar paredes e voar... sem falar nos restantes danos colaterais como o lixo espalhado pelo chão, comida vandalizada, dejectos não identificados, etc... Ok, sejamos honestos, eram necessidades caninas para passar o tempo.

Retomando a nossa azáfama, embrulhamos a tralha, carregámos os carros, e definimos o nosso trajecto ambicioso de regresso, que consistia passar por Sabugal, Sortelha, Idanha-a-Velha, Castelo Branco e depois A23 por aí abaixo até casa.

De tal forma que saímos e já perto da Guarda, demos conta que nos tínhamos esquecido de ir à loja da Prima tratar dos mantimentos! Pois é, nem um queijinho da Serra trouxemos, mas fica para a próxima, e voltar atrás estava fora de questão. Dirigimo-nos então para o Sabugal.


Chegados ao Sabugal, paramos junto ao Castelo e fomos beber o cafézinho da praxe junto ao jardim. Depois subimos junto do castelo onde se realizavam os festejos do Carnaval, bastante animados até. Decidimos ir visitar o Castelo. Calhou 1 eurito a cada um, excluindo os juniores, e os ingressos ainda davam direito a visitar o museu do Sabugal, e ainda a imperiais à borla dos 4 barris que estavam no recinto da festa. Com a anotação adicional que se acabassem, haveria mais...

Visitámos O Castelo do Sabugal, também conhecido como Castelo das Cinco Quinas, devido ao formato incomum de sua torre de menagem. Em posição dominante sobre a povoação, num pequeno planalto da serra da Malcata, controla a travessia do rio Côa em sua margem direita, donde a sua importância na antiguidade e na época medieval.

depois demos uma volta pelas ruas da zona histórica, onde se destacam as placas de identificação das ruas e acabámos numa de cultura e dar uma vista de olhos ao museu da cidade. aí se encontrava uma exposição permanente de arqueologia, que dá a conhecer os principais objectos arqueológicos que testemunham a evolução histórica das comunidades humanas da região que corresponde hoje ao concelho do Sabugal, desde o período da Pré-História até ao século XX.

Demorámo-nos aqui um pouco mais do que o planeado, e arrancámos em direcção a Sortelha.

Sortelha é uma freguesia portuguesa do concelho do Sabugal, com 43,27 km² de área e 579 habitantes (2001). Densidade: 13,4 hab/km².
Foi vila e sede de concelho entre 1288 e 1855. Tinha, em 1801, 4 096 habitantes em 237 km². Após as reformas administrativas do início do liberalismo foram-lhe anexadas as freguesias de Lomba e Pousafoles do Bispo. Tinha, em 1849, 6 022 habitantes em 261 km².
É hoje uma das aldeias históricas de Portugal.


Assim que chegámos a Sortelha, chegamos a uma aldeia histórica deserta. Não se via vivalma tirando uns curiosos que como nós lá andavam a constatar o mesmo que nós.

No rádio tínhamos ouvido de trânsito intenso na A23 junto a Torres Novas, e vá-se lá saber porquê, alguém se lembrou que se calhar é melhor passar por Santarém e jantar por lá. Tratou-se logo de iniciar a missão crava, que diga-se de passagem, com sucesso imediato. Marcamos hora de chegada entre as 21H00 e as 21H30.

Já com a janta garantida, Embrenhámo-nos nas ruelas em busca de um tasco para mordermos qualquer coisa que a hora já ia avançada, e, quando já estávamos prestes a desistir lá encontrámos um. Entrámos e pedimos uns petiscos da região, mas não havia. tivemos de nos contentar com umas moelinhas e um picapau acompanhado de umas 'mines das pequenas'.

Depois de retemperarmos forças, e face à já avançada hora, saímos de Sortelha, eliminámos os restantes destinos do itinerário e rumamos direitos ao jantar.

Verdade seja dita, chegámos dentro da hora planeada, tratámos da larica, e rumámos depois direitos a caselas que se fazia tarde.

Temos de pensar em repetir estas aventuras para o ano, foi a mensagem que ficou no ar...

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